A operação, que conta com o apoio dos Estados Unidos, visa desmantelar o que Israel descreve como o "principal bastião" do Hamas e resgatar os reféns que ainda se encontram no enclave.
Esta ofensiva representa uma das mais significativas escaladas militares desde o início da guerra, com o exército israelita a empregar múltiplas divisões, tanques, artilharia e força aérea para avançar sobre o coração da cidade.
Num período de dois dias, as FDI afirmaram ter atacado mais de 150 alvos, incluindo o que descreveram como "um depósito de armas do Hamas" e outras infraestruturas do grupo. O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, declarou que "Gaza está em chamas" e que as suas forças estão a destruir a infraestrutura do Hamas "com punho de ferro".
A estratégia, no entanto, enfrenta desafios complexos, nomeadamente a presença de reféns, que, segundo responsáveis israelitas como Gal Hirsch, coordenador para o regresso dos reféns, obriga a uma progressão mais lenta para minimizar os riscos.
"Estão numa zona de combate, num local perigoso, nas mãos de raptores perigosos", admitiu Hirsch.
A operação também gerou críticas internas em Israel.
O líder da oposição, Yair Lapid, classificou a conduta do primeiro-ministro Netanyahu como "amadora e desleixada", questionando a falta de um objetivo político claro para a invasão.
A ofensiva resultou na destruição generalizada de edifícios e infraestruturas, incluindo a demolição de torres de grande altura que, segundo Israel, eram usadas pelo Hamas para vigilância.














