Crise Humanitária Agrava-se com Deslocação em Massa e Colapso de Serviços
A intensificação da ofensiva militar israelita na Cidade de Gaza precipitou uma crise humanitária catastrófica, forçando centenas de milhares de civis a uma fuga desesperada para o sul do enclave. Organizações humanitárias internacionais alertam para um cenário de colapso total, descrevendo a situação como uma "sentença de morte" para a população encurralada. A estrada costeira de Gaza ficou congestionada com milhares de pessoas a fugir a pé, de carro ou em carroças, com os seus pertences empilhados. O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, denunciou que "a incursão militar e as ordens de evacuação no norte de Gaza provocam novas vagas de deslocamentos", forçando "famílias traumatizadas a concentrar-se numa área cada vez mais reduzida, incompatível com a dignidade humana". A situação é agravada pelos custos de transporte exorbitantes, que chegam a ultrapassar os mil dólares, e pela falta de abrigos no sul. Jacob Granger, coordenador de emergências dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), descreveu a "escolha impossível" que a população enfrenta: "ficar num abrigo (...) e sofrer as operações militares na cidade de Gaza, ou deixar todos os seus pertences no norte e tentar ir para sul, em busca de um pedaço de terra para se voltar a estabelecer". A UNICEF alertou que mais de 10.000 crianças na cidade de Gaza sofrem de subnutrição aguda, uma condição que a deslocação forçada ameaça agravar mortalmente. Mais de 40 organizações, incluindo a Cáritas Internacional, subscreveram uma declaração conjunta afirmando que "o ataque de Israel à cidade de Gaza equivale a uma sentença de morte", enquanto Israel continua a obstruir a entrada de ajuda humanitária necessária para abastecer a população.



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