O ataque ocorreu quando o motorista, posteriormente identificado como um cidadão jordano de 57 anos, abriu fogo no lado israelita da ponte Allenby antes de ser morto a tiro no local. Em resposta, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, exigiu a imposição de novos e rigorosos protocolos de segurança, incluindo a passagem de motoristas por detetores de metais e a inspeção exaustiva dos camiões.

Netanyahu também atribuiu responsabilidades a Amã, afirmando: "Era responsabilidade da Jordânia evitar o ataque, e ela não o fez".

A Jordânia, por sua vez, condenou o ataque, classificando-o como "uma violação da lei e uma ameaça aos interesses do reino e à sua capacidade de entregar ajuda humanitária na Faixa de Gaza". O Hamas aplaudiu a ação, descrevendo-a como "uma mensagem clara" de que as políticas de Israel "não ficarão sem resposta".

A passagem de Allenby é a única via terrestre pela qual os palestinianos da Cisjordânia podem viajar para o estrangeiro, e o seu encerramento, juntamente com a suspensão da ajuda, agrava a já precária situação humanitária em Gaza, onde as organizações calculam serem necessários entre 500 a 600 camiões diários para abastecer a população.