A proposta inclui ainda sanções contra ministros extremistas israelitas e colonos violentos.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Gideon Saar, reagiu acusando a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, de atuar de "má-fé" e de tentar contornar as regras do bloco. Paralelamente, o Presidente francês, Emmanuel Macron, acusou o governo de Netanyahu de estar a "destruir totalmente" a solução de dois Estados e advertiu que, se a ofensiva em Gaza continuar, a Europa terá de abrir "um novo debate" sobre a imposição de sanções. Na frente das Nações Unidas, a Assembleia Geral aprovou a "Declaração de Nova Iorque sobre a Implementação da Solução de Dois Estados" com 142 votos a favor.

O texto apela a medidas "tangíveis e irreversíveis" para a criação de um Estado palestiniano.

Israel condenou a votação como uma "decisão vergonhosa", argumentando que esta encoraja o Hamas.