Esta operação tem provocado a deslocação massiva da população e uma condenação internacional generalizada.

A ofensiva, descrita como uma nova fase da guerra que se aproxima dos dois anos, envolveu o avanço de tanques e tropas para o interior da cidade, apoiados por intensos bombardeamentos aéreos e de artilharia. Segundo o exército israelita, nos primeiros dias da operação foram atacados mais de 150 alvos, incluindo o que descreveram como "infraestruturas terroristas" e locais de produção de armamento. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que "Gaza está em chamas" e que as forças israelitas estão a atuar com "punho de ferro".

A operação visa também a recuperação dos reféns ainda detidos pelo Hamas, embora as chefias militares tenham alertado que a ação militar pode colocar as suas vidas em perigo.

A estratégia inclui a destruição de edifícios de grande altura, que Israel alega serem usados pelo Hamas para vigilância.

A comunidade internacional reagiu com forte condenação.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, classificou a operação como um "erro grave", enquanto Londres a apelidou de "totalmente irresponsável e aterradora".

O secretário-geral da ONU, António Guterres, lamentou a situação "moral, política e legalmente intolerável", refletindo a crescente preocupação global com o elevado custo humano da ofensiva e a destruição generalizada na principal cidade do enclave palestiniano.