As autoridades sublinham que mulheres e crianças representam cerca de metade das vítimas mortais.

A relatora da ONU para os territórios palestinianos ocupados, Francesca Albanese, alertou que o número real de mortos pode ser dez vezes superior, aproximando-se dos 680 mil, com base em cálculos sobre o nível de destruição e a população remanescente. O conflito teve início com o ataque do Hamas no sul de Israel, que resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis.

Nesse dia, foram também feitos 251 reféns.

Segundo as informações mais recentes do exército israelita, 47 reféns permanecem em Gaza, dos quais se estima que apenas cerca de 20 estejam vivos.

A crise dos reféns continua a ser um fator central na política interna e na estratégia militar de Israel, com protestos semanais em Jerusalém e Telavive a exigir a sua libertação e o fim da guerra. A disparidade no número de vítimas e a devastação em Gaza levaram a acusações de genocídio contra Israel por parte de uma comissão da ONU, relatores de direitos humanos e um número crescente de países.