Figuras como o Papa Leão XIV e o Presidente francês Emmanuel Macron juntaram-se ao coro de críticas, apelando ao fim da violência e alertando para o isolamento de Telavive. A União Europeia, através da sua alta representante Kaja Kallas, anunciou a proposta de suspensão de disposições comerciais do Acordo de Associação com Israel, uma medida com um "custo financeiro muito pesado".

A proposta inclui também sanções contra ministros extremistas israelitas e colonos violentos.

No entanto, Kallas admitiu que a UE "não tem ferramentas para realmente parar" a ofensiva terrestre.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, foi contundente, acusando o governo de Netanyahu de "destruir totalmente" a sua "imagem e credibilidade" e de privilegiar uma abordagem que visa "tornar impossível a solução de dois Estados". Macron advertiu que, se a operação em Gaza continuar, a Europa terá de abrir "um novo debate" sobre a imposição de sanções.

Do Vaticano, o Papa Leão XIV renovou o seu apelo por um cessar-fogo e pela libertação dos reféns, sublinhando que "Não há futuro baseado na violência, no exílio forçado, nem na vingança".

O pontífice manifestou "profunda solidariedade" ao povo palestiniano, denunciando as "condições inaceitáveis" em que vivem.

Estas ações e declarações refletem uma mudança significativa no tom de tradicionais aliados e líderes morais, indicando uma erosão do apoio diplomático a Israel.