O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, assumiu a responsabilidade e defendeu a ação como "inteiramente justificada", acusando o Qatar de não usar as suas "alavancas poderosas" para pressionar o Hamas.

O incidente desencadeou uma crise diplomática.

O emir do Qatar, Tamim bin Hamad al-Thani, acusou Israel de cometer um "ato terrorista covarde" com o objetivo de "fazer fracassar as negociações". Em resposta, mais de 50 chefes de Estado e altos funcionários de países árabes e islâmicos reuniram-se em Doha, apelando a uma aliança defensiva para conter Israel e à imposição de sanções internacionais.

O alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, condenou o ataque como uma "violação chocante do direito internacional" que compromete os esforços globais para resolver conflitos pacificamente. Numa tentativa de conter os danos, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, visitou Doha para pedir ao emir que mantenha o papel de mediador, reconhecendo os "fortes laços" entre Washington e o Qatar.