O relatório também aponta para declarações explícitas de autoridades israelitas como prova da intenção genocida. O governo palestiniano, sediado em Ramallah, saudou o relatório, afirmando que este "prova sem margem para dúvidas" que as ações de Israel se enquadram na classificação de genocídio e refletem "um nível de brutalidade sem precedentes". O Irão também ecoou esta acusação, afirmando que Israel comete genocídio com a "cumplicidade dos EUA".

Em resposta, mais de vinte organizações não-governamentais, incluindo a Save the Children, emitiram um comunicado conjunto exigindo "ação concreta" da comunidade internacional, argumentando que "medidas retóricas ou meias-medidas não são suficientes".

As autoridades israelitas negaram as acusações, que surgem num contexto em que a ofensiva militar no enclave já provocou mais de 65.000 mortos.