Esta medida, que requer unanimidade no Conselho, permitiria a Bruxelas repor tarifas sobre as importações israelitas.

Adicionalmente, a UE anunciou a suspensão do apoio bilateral a Israel e o bloqueio de pagamentos nessas áreas.

Foram também propostas sanções contra ministros extremistas israelitas, membros do Hamas e colonos violentos.

Em paralelo, a presidente da Comissão anunciou a criação de um "grupo de doadores para a Palestina", que incluirá um instrumento específico para a reconstrução de Gaza. A reação de Israel foi imediata. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Gideon Saar, enviou uma carta a von der Leyen acusando-a de atuar de "má-fé" e de tentar aprovar as medidas "sem respeitar os prazos e protocolos". Saar considerou a proposta "repleta de falsas acusações" e uma tentativa de "prejudicar Israel" enquanto este trava uma guerra contra o Hamas.