Um ataque fatal num posto fronteiriço entre a Jordânia e a Cisjordânia, perpetrado por um motorista de um camião de ajuda humanitária, levou Israel a encerrar duas passagens cruciais e a suspender a entrada de ajuda proveniente da Jordânia. O incidente aumentou as tensões entre os dois países e agravou as dificuldades no fornecimento de bens essenciais à Faixa de Gaza. O ataque ocorreu na passagem de Allenby/Rei Hussein, controlada por Israel, quando um cidadão jordano que conduzia um camião com ajuda humanitária para Gaza abriu fogo, matando dois soldados israelitas antes de ser "neutralizado". Em resposta, a Autoridade Aeroportuária de Israel anunciou o encerramento por tempo indeterminado da passagem de Allenby e da passagem do rio Jordão.
O chefe do exército israelita, Eyal Zamir, afirmou que as forças iriam "reforçar todos os componentes da defesa ao longo desta fronteira".
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu exigiu novos protocolos de segurança, incluindo a inspeção exaustiva de camiões e a passagem de motoristas por detetores de metais, responsabilizando a Jordânia por não ter evitado o ataque.
A Jordânia condenou o ato, descrevendo-o como "uma violação da lei e uma ameaça aos interesses do reino e à sua capacidade de entregar ajuda humanitária". O Hamas, por outro lado, aplaudiu o ataque, considerando-o "uma mensagem clara" de que as políticas de Israel "não ficarão sem resposta". O encerramento da fronteira agrava a crise humanitária, uma vez que as organizações calculam que são necessários entre 500 a 600 camiões diários para abastecer a população de Gaza, um número muito superior aos 230 que entravam antes do incidente.
Em resumoO ataque mortal num posto fronteiriço por um motorista de ajuda humanitária resultou no encerramento de passagens vitais por parte de Israel e na suspensão da ajuda vinda da Jordânia. O evento exacerbou a crise humanitária em Gaza e aumentou a tensão diplomática entre Israel e a Jordânia, com cada lado a atribuir responsabilidades pela falha de segurança.