De acordo com os balanços divulgados, o número de mortos atingiu 65.344, com as mulheres e crianças a representarem cerca de metade das vítimas. Os relatórios destacam que entre os mortos se contam mais de 19.000 menores de idade. A ofensiva israelita, lançada em retaliação ao ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos em Israel, destruiu vastas áreas da Faixa de Gaza e desalojou aproximadamente 90% da população.
A crise humanitária é descrita como catastrófica, com a ONU a declarar fome no norte do enclave, uma situação inédita no Médio Oriente.
O Ministério da Saúde de Gaza não discrimina entre civis e militantes, mas a elevada proporção de mulheres e crianças entre as vítimas tem sido um ponto central nas críticas internacionais e nas acusações de uso desproporcional da força por parte de Israel. Além das mortes diretas por bombardeamentos, milhares de pessoas estão desaparecidas, presumivelmente soterradas nos escombros, e muitas outras morreram devido a doenças, infeções e desnutrição, como consequência do bloqueio e das dificuldades na entrega de ajuda humanitária.












