O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que “a situação nos hospitais, já sobrecarregados, está no limite do colapso”.

A ofensiva na Cidade de Gaza forçou novas vagas de deslocamento, com as autoridades do Hamas a estimar que a zona de Al-Mawasi, no sul, alberga agora aproximadamente um milhão de pessoas numa área sem infraestruturas básicas como hospitais, água ou saneamento. A agravar a crise, um apagão generalizado dos serviços de internet e telemóvel deixou a população “completamente isolada”, dificultando o acesso a informação e o contacto com familiares.

Residentes descrevem uma fuga desesperada, com os custos de transporte para o sul a atingirem valores exorbitantes, enquanto fogem de bombardeamentos incessantes.