Simultaneamente, figuras do exército israelita apelam a uma rebelião interna em Gaza contra o Hamas, enquanto membros da extrema-direita do governo defendem a anexação do território.
Os relatos indicam a continuação de bombardeamentos "intensos, com aviões, tanques e 'drones' a disparar constantemente", que causaram pelo menos 24 mortos num único dia.
No meio desta campanha militar, o chefe do Estado-Maior israelita visitou a capital de Gaza e fez um apelo direto aos residentes: "levantem-se e rompam com o Hamas!
Ele é responsável pelo seu sofrimento".
Este apelo para uma sublevação popular contrasta fortemente com a retórica de membros ultranacionalistas da coligação governamental. O ministro da Segurança, Itamar Ben Gvir, defendeu abertamente o aumento da intensidade dos ataques e a anexação de território em Gaza para a construção de colonatos israelitas, afirmando: "Se é nosso, devemos afirmar com certeza que é nosso".
Esta posição radical reflete as profundas divisões dentro do próprio governo israelita sobre os objetivos finais da guerra e o futuro de Gaza. A ofensiva e as declarações políticas ocorrem num contexto de crescente descontentamento interno em Israel, com manifestações semanais que exigem o fim da guerra e a libertação dos reféns, responsabilizando o primeiro-ministro pela continuação do conflito.














