Estes desenvolvimentos sublinham o risco de uma escalada mais ampla no Médio Oriente.

Israel realizou um ataque significativo no Iémen, atingindo "vários campos militares, incluindo um do estado-maior dos Huthis", resultando em oito mortos e 142 feridos, segundo fontes Huthis.

A operação foi uma retaliação a um ataque de drone lançado pelos rebeldes iemenitas contra a cidade turística de Eilat, no sul de Israel. Os Huthis, que integram o "eixo de resistência" liderado pelo Irão, têm atacado alvos israelitas em solidariedade com o Hamas, demonstrando a sua capacidade de projetar força a centenas de quilómetros de distância e alargar a frente de conflito.

Entretanto, a sul da Faixa de Gaza, o Egito confirmou o reforço das suas unidades militares no norte da península do Sinai.

O governo do Cairo justificou a medida como necessária para "defender a segurança nacional" e estar preparado para "qualquer eventualidade que ameace a soberania do país". Embora o Egito afirme que a mobilização visa combater o terrorismo e o contrabando, e que respeita o tratado de paz com Israel, a movimentação de tropas numa zona desmilitarizada gera preocupação em Israel e reflete a desconfiança do Cairo em relação a um possível deslocamento forçado da população de Gaza para o seu território.