França, Portugal, Reino Unido, Canadá e Austrália estão entre os países que formalizaram o seu reconhecimento, com outros como Andorra, Bélgica, Luxemburgo e Malta a prepararem-se para seguir o mesmo caminho, elevando para 157 o número de nações que reconhecem o Estado árabe.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, declarou que "chegou o momento" de a França ser "fiel ao compromisso histórico" na região.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, apoiou veementemente esta tendência, afirmando que o estatuto de Estado para os palestinianos "é um direito, não uma recompensa", e alertou que negar essa realidade "seria um presente para os extremistas em todo o lado".

A Arábia Saudita, através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Faisal bin Farhan, apelou a outros países para que tomassem esta "medida histórica".

Em contraste, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou a criação de um Estado palestiniano e prometeu expandir os colonatos na Cisjordânia como resposta.

O movimento Hamas, por sua vez, considerou os reconhecimentos uma "vitória" para os direitos dos palestinianos.

O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, também criticou Israel, afirmando que a questão não é "se devemos reconhecer um Estado palestiniano, mas quando devemos fazê-lo".