Esta iniciativa foi apresentada a líderes do Médio Oriente durante a 80.ª Assembleia-Geral da ONU, sinalizando um esforço para criar uma estrutura de segurança regional após o fim do conflito. Durante uma reunião com o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, Trump mencionou um "grande encontro" com líderes de "países mais poderosos do Médio Oriente", onde discutiu um plano pós-conflito para Gaza. O plano, segundo as informações disponíveis, prevê a criação de uma força militar composta por países árabes e muçulmanos para garantir a segurança no enclave.
Esta proposta surge na sequência da declaração da Indonésia, que se mostrou disposta a enviar soldados para uma missão de paz.
De acordo com o portal Politico, Trump também se comprometeu perante os líderes islâmicos a não permitir que Israel anexe a Cisjordânia ocupada, um gesto destinado a garantir o apoio árabe para o seu plano.
A iniciativa americana procura, assim, evitar um vácuo de poder em Gaza após a eventual derrota do Hamas, promovendo uma solução que envolva os principais atores regionais. A União Europeia também se moveu nesse sentido, com Ursula von der Leyen a anunciar a criação de um "grupo de doadores para a Palestina" e um "instrumento específico para a reconstrução de Gaza", sublinhando que qualquer futuro Estado palestiniano deve ser economicamente viável.














