A atuação de Israel e do Hamas está sob intenso escrutínio legal, com apelos à responsabilização dos seus líderes. A organização de direitos humanos palestiniana Al-Haq, dirigida por Shawan Jabarin, tem documentado sistematicamente a apropriação de terras, a expansão de colonatos e a violência dos colonos, considerando a "punição coletiva" como "parte da política oficial de Israel".
A Al-Haq, que já foi sancionada pelos EUA e considerada terrorista por Israel, continua a ser apoiada pela União Europeia.
A gravidade dos acontecimentos levou o Tribunal Penal Internacional (TPI) a procurar mandados de captura contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e contra a humanidade. A Amnistia Internacional também se pronunciou, relatando um "padrão preocupante de ameaças, intimidação e assédio, incluindo interrogatórios e espancamentos por parte do Hamas contra manifestantes pacíficos" dentro de Gaza.
Segundo a organização, o Hamas impôs severas restrições à liberdade de expressão e reunião desde que tomou o poder em 2007, continuando a reprimir a dissidência mesmo durante a atual ofensiva israelita.
Estas ações legais e denúncias de ambos os lados do conflito destacam a complexa teia de violações e a dificuldade em garantir a justiça e a proteção dos civis.













