Esta fase da guerra é marcada por bombardeamentos intensos e um apelo direto do chefe do Estado-Maior israelita à população local para que se rebele contra o movimento islamita. O tenente-general Herzi Halevi, durante uma visita à capital do enclave, declarou que o exército está a operar com "um grande número de tropas" para atacar a Cidade de Gaza.
Dirigindo-se aos residentes, afirmou: "Apelo aos residentes de Gaza: levantem-se e rompam com o Hamas!
Ele é responsável pelo seu sofrimento".
As operações militares resultaram num êxodo em massa da população para o sul do enclave.
O exército israelita estima que mais de 550 mil pessoas já abandonaram a capital, embora o Hamas conteste este número, afirmando que cerca de 900 mil pessoas permanecem na cidade.
Os ataques diários continuam a causar um elevado número de vítimas civis.
Num único dia, foram reportados pelo menos 24 mortos, 18 dos quais na capital.
Residentes descrevem os bombardeamentos como "intensos, com aviões, tanques e 'drones' a disparar constantemente".
A situação nos hospitais é crítica, com o diretor do hospital Shifa a lamentar a perda de feridos que poderiam ser salvos se houvesse recursos. O Exército israelita também anunciou o disparo de um projétil a partir da Cidade de Gaza em direção a Israel, indicando que a capacidade de ataque do Hamas, embora diminuída, ainda não foi eliminada.














