A proposta, que já foi aceite por Israel, delineia um roteiro para um cessar-fogo, a desmilitarização do Hamas e a reconstrução do enclave palestiniano. O plano, revelado por Trump, detalha uma abordagem faseada para a resolução do conflito.
As suas principais componentes incluem um cessar-fogo imediato, seguido pela retirada gradual das tropas israelitas da Faixa de Gaza.
Um dos pontos mais críticos da proposta é a exigência de que o Hamas se desarme completamente e não tenha qualquer papel no futuro governo do enclave. Esta condição representa um obstáculo fundamental, dado o controlo do Hamas sobre o território.
Para além da dimensão militar e política, o plano prevê a reconstrução de Gaza com um substancial apoio internacional, visando a recuperação da infraestrutura devastada pela guerra. A proposta também sugere o envio de “uma Força Internacional de Estabilização temporária” para a região, composta por tropas dos EUA e de países árabes, com o objetivo de garantir a segurança durante o período de transição. O documento refere ainda que, após a conclusão bem-sucedida do plano, poderá existir um “caminho fiável para a autodeterminação e a criação de um Estado palestiniano”, uma perspetiva de longo prazo para a resolução do conflito israelo-palestiniano. A iniciativa foi discutida previamente com líderes de vários países de maioria muçulmana, incluindo Paquistão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Turquia e Egito, numa tentativa de construir um consenso regional antes da sua divulgação pública.














