A cidade de Gaza foi alvo de ataques contínuos de artilharia durante a noite, enquanto os bombardeamentos aéreos prosseguiam a um ritmo de “pelo menos três por hora”.
Estes ataques resultaram em mais mortes de civis, incluindo cinco palestinianos abatidos a tiro quando tentavam regressar às suas casas em zonas com presença militar israelita, e outros cinco mortos em ataques semelhantes enquanto se deslocavam do sul do enclave. Estes incidentes ocorrem num contexto em que muitos habitantes de Gaza, encorajados pelo apelo do Presidente Trump para que Israel cesse os ataques, tentam voltar às habitações que abandonaram.
Israel alega ter passado a executar “operações defensivas”, mas as suas tropas e drones quadricópteros continuam a abrir fogo contra civis em movimento.
Embora o avanço terrestre na capital tenha sido suspenso, as tropas israelitas mantêm posições em bairros estratégicos como Tal al Hawa e al Nasr.
Os ataques visaram também infraestruturas civis e humanitárias, com denúncias de que uma equipa de ambulâncias foi atacada por um quadricóptero e de que fogo de artilharia foi dirigido contra grupos de palestinianos que aguardavam ajuda humanitária.
A contínua violência no terreno mina a confiança necessária para o sucesso das negociações e agrava a já desesperada situação humanitária.














