Os dados compilados a partir de diferentes artigos pintam um quadro sombrio e consistente. Um relatório menciona mais de 67 mil mortos, dos quais mais de 20 mil são crianças, o que significa que quase um terço das vítimas mortais são menores. Outros artigos corroboram estes números, citando balanços de pelo menos 66.225 mortos e 168.938 feridos, ou mais de 66.100 mortos.

É salientado que estes números, fornecidos pelas autoridades locais de Gaza, são considerados fidedignos pelas Nações Unidas.

A escala da perda de vidas humanas é avassaladora e transcende o combate direto.

Um relatório da OMS especifica que, entre os mortos, contam-se pelo menos 151 crianças que foram vítimas de fome e desnutrição, o que evidencia que a crise humanitária é uma causa direta de mortalidade. O número de feridos, que ultrapassa os 168 mil, muitos dos quais com lesões que os deixarão incapacitados para o resto da vida, agrava ainda mais a tragédia.

Este custo humano devastador não só alimenta a indignação global, como também constitui a base para os processos legais contra Israel em tribunais internacionais, onde a proporcionalidade e a distinção entre combatentes e civis nas suas operações militares estão a ser rigorosamente escrutinadas.