Cerca de cinco mil pessoas reuniram-se em frente à embaixada dos Estados Unidos, gritando palavras de ordem como “Todos Somos Global Sumud” e empunhando bandeiras palestinianas.
O protesto, convocado pelo Conselho Consultivo de Organizações Islâmicas da Malásia (MAPIM), reflete a forte solidariedade da sociedade civil malaia com a causa palestiniana.
A condenação estendeu-se ao mais alto nível do governo.
O primeiro-ministro malaio, Anwar Ibrahim, criticou duramente a classificação dos ativistas como terroristas, afirmando: “Os voluntários [da flotilha] não trazem armas nem matam ninguém; levam comida, água e medicamentos [para Gaza].
Como é que lhes podem chamar terroristas?
É uma afirmação grosseira e ofensiva!”.
Os manifestantes entregaram um memorando a um representante diplomático norte-americano, exigindo que Washington cesse o seu “apoio político, económico e militar” a Israel.
O incidente e a reação que se seguiu ilustram os contínuos esforços da sociedade civil internacional para desafiar o bloqueio a Gaza e a resposta militarizada de Israel a essas iniciativas, amplificando a pressão diplomática sobre os aliados de Israel.














