Relatos do terreno indicam que a violência persiste tanto no norte como no sul do enclave.
A cidade de Gaza foi alvo de ataques contínuos de artilharia durante a noite, com uma média de três bombardeamentos aéreos por hora. Perto da cidade de Jabalia, registou-se uma "intensificação dos bombardeamentos".
Esta contínua ofensiva ocorre mesmo depois de Israel ter assegurado que passara a executar "operações defensivas em Gaza".
No entanto, as tropas israelitas mantêm posições em bairros estratégicos da Cidade de Gaza, como Tal al Hawa e al Nasr, e tanto as tropas como drones quadricópteros abrem fogo contra civis que tentam regressar às suas casas.
Num incidente, cinco palestinianos foram mortos a tiro quando se dirigiam às suas habitações em zonas com presença militar israelita.
Noutro, uma equipa de ambulâncias foi atacada por um drone enquanto tentava socorrer vítimas.
Esta discrepância entre a retórica diplomática e as ações militares no terreno mina a confiança nas negociações e perpetua o ciclo de violência e o sofrimento da população civil.














