A entrega de ajuda humanitária vital à população de Gaza enfrenta severos obstáculos, incluindo um bloqueio israelita e a interceção de missões de auxílio, o que agrava a crise e suscita protestos internacionais. Israel impôs um bloqueio à entrada de ajuda humanitária no enclave palestiniano, uma medida que, segundo a ONU e outras organizações, equivale ao uso da fome como arma de guerra. Esta situação é agravada por ataques diretos a civis que aguardam auxílio, como o fogo de artilharia a leste de Wadi Gaza contra grupos de palestinianos que esperavam a passagem de camiões com ajuda.
Os esforços internacionais para quebrar o cerco também enfrentam a resistência israelita.
A interceção da "Global Sumud Flotilla", que transportava alimentos, água e medicamentos, resultou na detenção de 473 tripulantes e desencadeou protestos em massa na Malásia, onde o primeiro-ministro Anwar Ibrahim questionou: "Como é que lhes podem chamar terroristas?
É uma afirmação grosseira e ofensiva!".
A própria UNICEF relatou que os seus pedidos para mover incubadoras e ventiladores essenciais para bebés prematuros foram negados pelas forças israelitas.
Estes obstáculos sistemáticos impedem que a ajuda chegue aos mais necessitados, aprofundando a catástrofe humanitária e alimentando a condenação internacional das políticas israelitas.
Em resumoA restrição deliberada do acesso humanitário a Gaza é um elemento central da crise, exacerbando o sofrimento civil e gerando acusações de crimes de guerra, ao mesmo tempo que mobiliza a solidariedade e o protesto internacional.