O Presidente Donald Trump confirmou o acordo através da sua rede social, Truth Social, descrevendo-o como um "ótimo dia" e os "primeiros passos para uma paz forte, duradoura e eterna".

O plano, negociado no Egito com a mediação de cataris, egípcios e turcos, estipula na sua primeira fase que Israel retire as suas tropas para uma "linha acordada" e que todos os reféns detidos em Gaza sejam libertados.

O exército israelita confirmou ter iniciado os preparativos operacionais para implementar o acordo, estabelecendo um protocolo para recuar para as linhas designadas. Fontes palestinianas indicaram que o acordo seria assinado no Egito, com a libertação dos reféns prevista para a segunda-feira seguinte.

O Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reagiu ao anúncio garantindo que, "com a ajuda de Deus, vamos trazê-los a todos de volta a casa", referindo-se aos cerca de 48 reféns, dos quais se estima que apenas 20 permaneçam vivos.

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, saudou o acordo como "um avanço desesperadamente necessário", apelando à sua plena implementação e sublinhando a oportunidade para avançar para uma solução de dois Estados.