O incidente gerou uma forte condenação por parte do governo malaio e mobilizou milhares de manifestantes.
Cerca de cinco mil pessoas reuniram-se em frente à embaixada dos Estados Unidos em Kuala Lumpur, capital da Malásia, para protestar contra a detenção dos 473 tripulantes da flotilha, que foram transferidos para uma prisão no sul de Israel.
Os manifestantes empunhavam cartazes com frases como "Todos somos Global Sumud" e entregaram um memorando exigindo que Washington cesse o seu apoio a Israel.
O Primeiro-Ministro malaio, Anwar Ibrahim, condenou veementemente a ação israelita, questionando a classificação dos ativistas como terroristas.
"Os voluntários [da flotilha] não trazem armas nem matam ninguém; levam comida, água e medicamentos [para Gaza].
Como é que lhes podem chamar terroristas?
É uma afirmação grosseira e ofensiva!
", declarou.
O governo da Malásia assegurou que usará "todos os meios legítimos e legais" para garantir que Israel preste contas pelo incidente.













