O acordo contempla a libertação dos 48 reféns ainda em posse do Hamas, embora as autoridades israelitas estimem que apenas cerca de 20 estejam vivos.
Em troca, Israel libertará quase dois mil prisioneiros palestinianos.
Esta troca inclui cerca de 250 pessoas condenadas a pena perpétua e outras 1.700 presas na sequência do atentado de 7 de outubro de 2023. O Hamas já terá entregado a lista de prisioneiros que pretende ver libertados às autoridades israelitas.
Outro pilar desta fase é a retirada das Forças da Defesa de Israel (FDI) para posições atrás da denominada "linha amarela", um perímetro de segurança que varia entre 1,5 e 6,5 quilómetros da fronteira. Esta manobra, que representa um recuo significativo, deixará Israel a controlar cerca de metade do enclave, em comparação com os mais de 80% que controlava anteriormente. O cronograma estipula que o recuo das tropas deverá acontecer em 24 horas após a ratificação do acordo, seguindo-se um período de 72 horas para a troca de reféns e prisioneiros.
O exército israelita já anunciou o início dos preparativos operacionais para implementar esta retirada, garantindo, no entanto, que permaneceria preparado para "qualquer desenvolvimento operacional".














