Os números citados consistentemente pelas autoridades locais, e que a ONU considera fidedignos, apontam para mais de 67 mil mortos e quase 170 mil feridos, na sua maioria civis.
A UNICEF pintou um quadro particularmente sombrio, com o seu porta-voz, Ricardo Pires, a afirmar que uma criança é morta ou mutilada em Gaza a cada 17 minutos, um "número inaceitável e avassalador". Pires acrescentou que as crianças "foram expostas a horrores que nenhuma criança deveria ter de ver ou experimentar". A situação é agravada pela destruição de casas e infraestruturas, que forçou a grande maioria dos palestinianos a abandonar as suas casas e a viver em campos de refugiados. A ajuda humanitária tem sido severamente restringida por um bloqueio israelita, levando a acusações de que a fome está a ser usada como arma de guerra. Segundo os relatos, cerca de 460 palestinianos, incluindo 154 crianças, morreram por desnutrição desde o início da guerra.
Uma comissão independente da ONU concluiu que Israel é responsável pela prática de genocídio em Gaza, uma alegação que as autoridades israelitas negam veementemente, acusando o Hamas de usar a população como escudo humano.














