O encontro em Sharm el-Sheikh visa abordar os desafios da governação, segurança e reconstrução do território no pós-guerra.

Organizado pelo presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi, o evento tem como objetivo mobilizar apoio político e financeiro adicional para a implementação do plano de Trump, num momento em que persistem divergências sobre o futuro de Gaza.

Os convites foram enviados a vários líderes europeus e árabes para garantir uma presença de alto nível.

Entre os países convidados estão potências europeias como Alemanha, França, Reino Unido e Itália, e nações regionais influentes como Qatar, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Turquia e Arábia Saudita.

A cimeira, prevista para terça-feira em Sharm el-Sheikh — o local onde decorreu a fase final das negociações do acordo —, contará com a presença de Donald Trump.

No entanto, segundo fontes norte-americanas citadas pela agência Axios, não é esperada a participação do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.

A ausência de detalhes públicos sobre a administração civil e a segurança do território no plano de Trump torna esta conferência ainda mais crucial.

Washington acredita que o encontro poderá ser decisivo para alinhar posições e garantir os recursos necessários para viabilizar uma solução sustentável para Gaza no pós-guerra, transformando o cessar-fogo numa paz duradoura.