O seu papel foi fundamental para aproximar as posições de Israel e do Hamas e para criar as condições para as negociações indiretas. As negociações, que decorreram no Egito, foram um processo complexo de contactos indiretos, com as delegações de Israel e do Hamas a dialogarem através dos mediadores.
O Cairo, juntamente com Doha, tem sido um intermediário tradicional e essencial neste conflito.
O ex-presidente norte-americano Donald Trump, ao anunciar o acordo, fez questão de agradecer publicamente "aos mediadores cataris, egípcios e turcos presentes nas negociações que ocorreram desde segunda-feira no Egito".
Este reconhecimento sublinha a importância da colaboração multilateral para alcançar o entendimento.
O envolvimento da Turquia e do Qatar, países com canais de comunicação abertos com o Hamas, foi vital para garantir a adesão do grupo islamita ao plano.
O Egito, por sua vez, usou a sua influência regional e a sua fronteira partilhada com Gaza para facilitar a logística das conversações.
Os Estados Unidos, sob a liderança de Trump, foram o principal impulsionador do plano de paz, exercendo pressão diplomática sobre ambas as partes.
O acordo prevê que Egito, Qatar e Turquia atuem como garantes da paz, um papel que será formalizado numa cerimónia de assinatura no Egito, solidificando o seu compromisso contínuo com a estabilidade da região.














