Esta contínua violência sublinha a fragilidade da situação no terreno e os riscos que pairam sobre o acordo de cessar-fogo. Mesmo enquanto as delegações negociavam no Egito, a violência não cessou no enclave.
Relatos da agência EFE indicam que a cidade de Gaza foi alvo de ataques contínuos de artilharia durante a noite, com bombardeamentos aéreos a prosseguirem a um ritmo de pelo menos três por hora. Fontes hospitalares confirmaram a morte de pelo menos dez palestinianos que tentavam regressar às suas casas no norte, abatidos a tiro em zonas com presença militar israelita.
O exército israelita, embora tenha suspendido o avanço terrestre, manteve tropas posicionadas em bairros estratégicos da capital e continuou a usar drones quadricópteros para abrir fogo contra civis.
A agência de notícias palestiniana, Wafa, reportou fogo de artilharia contra grupos de pessoas que aguardavam a chegada de ajuda humanitária. O Serviço de Ambulâncias e Emergência de Gaza denunciou que uma das suas equipas foi atacada por um drone quando tentava socorrer vítimas.
Esta persistência dos ataques, que Israel descreve como "operações defensivas", demonstra a profunda desconfiança entre as partes e a dificuldade em silenciar as armas, mesmo quando um acordo político parece iminente.
A continuação das mortes de civis cria um ambiente volátil que pode facilmente minar os esforços diplomáticos.














