Estas respostas indicam um amplo desejo global de ver o fim das hostilidades e a estabilização da região.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, foi uma das primeiras vozes a reagir, descrevendo o acordo como "um avanço desesperadamente necessário".

Guterres aproveitou a oportunidade para apelar à plena implementação do plano e sublinhou que este momento representa "uma oportunidade para reconhecer o direito à autodeterminação do povo palestiniano e avançar para uma solução de dois Estados", ligando o cessar-fogo a uma perspetiva política de longo prazo.

Da Europa, a Itália também manifestou o seu apoio. O chefe da diplomacia italiana, Antonio Tajani, considerou que o acordo "marca um momento crucial na História" e manifestou a disponibilidade do seu governo para contribuir ativamente para a paz, incluindo através do envio de tropas para uma eventual força de manutenção da paz. Estas declarações refletem um consenso internacional sobre a urgência de terminar o conflito e a disposição de várias nações em desempenhar um papel construtivo na fase pós-acordo. O apoio de organizações como a ONU e de países influentes é visto como essencial para garantir a supervisão e o sucesso da implementação do plano de paz, conferindo-lhe a legitimidade e o suporte necessários para a sua sustentabilidade.