O acordo de cessar-fogo e a libertação de reféns em Gaza foram recebidos com otimismo pela comunidade internacional, com líderes da União Europeia e das Nações Unidas a descreverem o momento como um "avanço desesperadamente necessário" e a oportunidade para um "novo capítulo" na região. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reagiu à libertação dos reféns afirmando que "significa que se pode virar uma página, que se pode iniciar um novo capítulo". Sublinhou que a conclusão do acordo em Sharm el-Sheikh seria um "marco histórico" e manifestou a prontidão da UE para apoiar a governação e a reforma da Autoridade Palestiniana. Da mesma forma, o secretário-geral da ONU, António Guterres, classificou o acordo como "um avanço desesperadamente necessário" e apelou à sua plena implementação.
Guterres viu no acordo uma oportunidade para reconhecer o direito à autodeterminação do povo palestiniano e avançar para uma solução de dois Estados.
A nível popular, o alívio foi também visível.
Em Sydney, na Austrália, milhares de pessoas participaram numa marcha de apoio aos palestinianos, onde manifestantes se mostraram "aliviados" com a entrada em vigor do cessar-fogo. Estas reações de líderes e cidadãos em todo o mundo demonstram um consenso global sobre a urgência de pôr fim à violência e a esperança depositada neste processo diplomático.
Em resumoA resposta internacional positiva confere uma legitimidade e um apoio político cruciais ao acordo de paz. O otimismo expresso por instituições como a UE e a ONU sinaliza a disponibilidade da comunidade internacional para se envolver ativamente nas fases subsequentes de reconstrução e reforma política em Gaza.