O anúncio do acordo foi feito por Donald Trump através da sua plataforma Truth Social, onde declarou que Israel e o Hamas “concordaram ambos com a primeira fase do nosso Plano para a Paz”.

O presidente norte-americano descreveu o momento como “um grande dia para o mundo árabe, muçulmano, israelita, e para todas as nações à volta”.

A importância do acordo foi ecoada por vários líderes mundiais, incluindo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que o considerou um “novo capítulo” para o Médio Oriente.

O plano de paz foi o resultado de intensas negociações indiretas que decorreram no Egito, com a mediação dos Estados Unidos, Egito, Qatar e Turquia.

A primeira fase do acordo implica medidas imediatas, como a retirada das tropas israelitas para uma “linha acordada”, a libertação de reféns e prisioneiros e a entrada de ajuda humanitária. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reagiu positivamente, afirmando: “Com a ajuda de Deus, vamos trazê-los a todos de volta a casa”.

O acordo foi formalizado numa cimeira em Sharm el-Sheikh, onde Trump proclamou: “Conseguimos o que todos diziam ser impossível.

Finalmente há paz no Médio Oriente”.

Este desenvolvimento representa a mais significativa tentativa de resolução do conflito desde o seu início, a 7 de outubro de 2023, oferecendo uma oportunidade para pôr fim a dois anos de hostilidades que causaram dezenas de milhares de mortos e uma crise humanitária sem precedentes.