A primeira fase do plano previa a libertação dos 20 reféns que se acreditava estarem vivos em Gaza, em troca de 1.968 prisioneiros palestinianos detidos em Israel.
Entre os prisioneiros palestinianos libertados estavam muitos condenados por ataques mortais, bem como 1.700 detidos por “razões de segurança” desde o início da guerra. O regresso dos prisioneiros a locais como Ramallah e Khan Yunis foi recebido com celebrações emotivas por multidões. Do lado israelita, o reencontro dos reféns com as suas famílias foi igualmente marcado por momentos de grande emoção.
No entanto, a troca não decorreu sem tensões.
O acordo incluía a devolução dos corpos de 28 reféns que morreram em cativeiro, mas o Hamas entregou inicialmente apenas quatro, alegando incerteza sobre a localização dos restantes.
Esta situação levou o ministro da Defesa de Israel a acusar o Hamas de violar os seus compromissos, afirmando que “qualquer atraso ou evasão deliberada será considerado uma violação flagrante do acordo”. Além dos prisioneiros, Israel também entregou os corpos de 45 palestinianos que estavam sob sua custódia, num gesto previsto no acordo. A complexidade e a carga emocional da troca de reféns e prisioneiros sublinham os desafios humanitários e políticos que persistem, mesmo com o cessar-fogo em vigor.














