Em Ramallah, multidões receberam os autocarros com os prisioneiros libertados em êxtase, enquanto em Israel as famílias se reuniam com os seus entes queridos após dois anos de cativeiro.
A complexidade da troca refletiu-se na composição do grupo de prisioneiros palestinianos libertados.
Dos 1.968, cerca de 250 cumpriam penas longas, incluindo por ataques mortais contra israelitas, mas a maioria, aproximadamente 1.700, eram pessoas detidas por "razões de segurança" durante os dois anos de guerra, muitas sem acusação formal.
As negociações foram tensas, com o Hamas a exigir a inclusão de figuras proeminentes na lista de libertação, como Marwan Barghouthi e Ahmed Saadat, demonstrando a importância política destes líderes para o movimento. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, descreveu o momento como um de "pura alegria para essas famílias e um momento de alívio para o mundo inteiro", sublinhando o significado do evento para a comunidade internacional. A conclusão bem-sucedida desta troca foi fundamental para solidificar a confiança inicial necessária para avançar com as restantes componentes do acordo de paz.














