O encontro, copresidido pelos presidentes do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, e dos Estados Unidos, Donald Trump, reuniu dezenas de líderes mundiais.
A cimeira serviu de palco para a comunidade internacional endossar o plano de paz e comprometer-se com a sua implementação. O objetivo, segundo a presidência egípcia, era "pôr fim à guerra na Faixa de Gaza, reforçar os esforços para instaurar a paz e a estabilidade no Médio Oriente e abrir uma nova página de segurança e estabilidade na região". A presença de cerca de 30 líderes e representantes de alto nível, incluindo de países europeus como França, do Qatar, Turquia, o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, conferiu ao evento um peso diplomático significativo.
Foi durante esta cimeira que Donald Trump assinou simbolicamente o acordo, declarando que se tratava de um "dia tremendo para o Médio Oriente". A reunião não se limitou a celebrar o cessar-fogo; serviu também para iniciar as discussões sobre os desafios futuros, nomeadamente a segunda fase do acordo, que inclui a reconstrução de Gaza e a sua futura governação. A ausência notável do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e de representantes do Hamas, sublinhou que, apesar do consenso internacional, o caminho para uma paz duradoura continua a depender de negociações indiretas e da gestão de delicadas dinâmicas regionais.














