O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reforçou esta imagem, descrevendo-o como "o melhor amigo que Israel alguma vez teve na Casa Branca".

A sua assinatura no livro de visitas do Knesset — "Um novo começo" — simbolizou a sua visão para o acordo.

No Egito, ao lado do presidente al-Sisi, Trump copresidiu à cimeira, onde assumiu o papel de principal arquiteto da paz, afirmando ter alcançado o que era considerado "impossível".

Foi ele quem anunciou o início das negociações para a segunda fase do acordo, mantendo o ímpeto do processo.

Este protagonismo reforçou a perceção de que o acordo foi, em grande medida, uma iniciativa pessoal sua, dependente da sua capacidade de exercer pressão e de persuadir os vários intervenientes a chegarem a um consenso.