Líderes europeus saudaram o desenvolvimento como um passo histórico, enquanto manifestações públicas em várias partes do mundo refletiram o profundo envolvimento da sociedade civil no conflito.

A União Europeia manifestou o seu apoio através da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que saudou a libertação dos reféns como o início de um "novo capítulo", garantindo que a UE está pronta para "contribuir para o seu sucesso com todos os instrumentos" à sua disposição, incluindo o apoio à reforma da Autoridade Palestiniana.

O presidente francês, Emmanuel Macron, também demonstrou um empenho ativo, deslocando-se ao Egito para apoiar a implementação do acordo e discutir os passos seguintes.

Para além da diplomacia oficial, a sociedade civil global mostrou a sua contínua atenção ao conflito.

Na Austrália, milhares de pessoas participaram em marchas pacíficas de apoio aos palestinianos em cidades como Sydney e Melbourne.

Os manifestantes expressaram alívio com o cessar-fogo, mas também ceticismo, lembrando que acordos anteriores falharam.

Estas reações, tanto a nível governamental como público, indicam um consenso global sobre a necessidade urgente de paz, mas também uma vigilância contínua para garantir que o acordo se traduza em melhorias concretas e duradouras para a população da região, especialmente para os palestinianos.