De acordo com os dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados credíveis pelas Nações Unidas, a guerra provocou mais de 67.000 mortos, entre os quais mais de 20.000 crianças, e quase 170.000 feridos. Para além das vítimas diretas, a ofensiva israelita levou à destruição de "quase todas as infraestruturas" do enclave, incluindo hospitais, escolas e redes de saneamento, e causou a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas. Este balanço trágico constitui o pano de fundo para as atuais negociações de paz, evidenciando a necessidade crítica de não só manter o cessar-fogo, mas também de abordar a crise humanitária e iniciar um longo e complexo processo de cura e reconstrução.