A operação, concluída a 13 de outubro, foi complexa e delicada.
O Hamas libertou os 20 reféns israelitas que ainda se encontravam vivos, permitindo o seu reencontro com as famílias.
Em contrapartida, Israel libertou 1.968 prisioneiros palestinianos, que foram recebidos com celebrações em Ramallah e Gaza.
O acordo previa também a devolução dos corpos de 28 reféns que morreram em cativeiro, mas este ponto gerou atritos imediatos.
O Hamas entregou inicialmente apenas quatro corpos, incluindo o do estudante nepalês Bipin Joshi, levando o ministro da Defesa de Israel a acusar o grupo de uma “violação dos compromissos”. Por seu lado, Israel entregou os corpos de 45 palestinianos que estavam sob sua custódia.
O processo evidenciou a profunda desconfiança mútua.
Uma fonte próxima do Hamas revelou que o grupo insistia que a lista final de prisioneiros a libertar incluísse “sete grandes líderes”, entre eles Marwan Barghouthi, o que demonstra o elevado peso político da troca.
A conclusão bem-sucedida desta etapa foi uma medida essencial para a criação de confiança, indispensável para a manutenção do cessar-fogo e para o avanço das negociações.














