O plano, impulsionado pela administração Trump, está estruturado de forma sequencial.

A primeira fase, iniciada com o cessar-fogo, concentra-se na interrupção das hostilidades, na troca de reféns por prisioneiros, na retirada gradual das forças israelitas e na permissão de um fluxo maciço de ajuda humanitária.

O Presidente Trump anunciou que as negociações para a segunda fase já começaram, afirmando: “A fase dois começa agora mesmo”.

Esta etapa seguinte é consideravelmente mais desafiadora, visando abordar as causas profundas do conflito.

Inclui a reconstrução completa de Gaza, que foi quase totalmente destruída durante os dois anos de guerra.

Um ponto fulcral e altamente controverso é o desarmamento do Hamas. O plano estipula que os membros do Hamas que se comprometam com uma coexistência pacífica e entreguem as suas armas beneficiarão de uma amnistia, enquanto os restantes enfrentarão o exílio — uma proposta que um alto responsável do Hamas classificou como “absurda”.

A futura governação do enclave é outra questão crítica.

Embora existam relatos de que o Hamas não tem interesse em permanecer no governo, a sua disposição para ceder o controlo militar é duvidosa. O sucesso desta segunda fase dependerá de uma pressão internacional sustentada, de um investimento financeiro significativo para a reconstrução e de uma vontade política de ambas as partes que permanece incerta.