A nova realidade revela um ambiente volátil, onde a estabilidade está longe de ser garantida.
Desde o início do cessar-fogo, membros das forças de segurança do Hamas foram destacados para várias cidades da Faixa de Gaza, reaparecendo em mercados e estradas.
Esta reafirmação de controlo não ocorreu sem desafios.
Relatos do bairro de Shujaiya, na Cidade de Gaza, descrevem “intensos combates” entre uma unidade afiliada ao Hamas e clãs e gangues armados, alguns dos quais alegadamente apoiados por Israel. Uma fonte de segurança do Hamas confirmou uma operação de uma recém-criada “Força de Dissuasão” para “neutralizar indivíduos procurados” e garantir a estabilidade. Estes conflitos internos sugerem um vácuo de poder e uma luta pela autoridade no ambiente pós-guerra.
Simultaneamente, a população civil tenta regressar a uma aparência de normalidade. Segundo a Defesa Civil de Gaza, “mais de meio milhão de pessoas regressaram à cidade de Gaza vindas do sul”.
No entanto, enfrentam perigos imensos devido a engenhos explosivos não detonados e edifícios estruturalmente instáveis.
As autoridades do Hamas também acusaram Israel de violar a trégua ao abrir fogo contra “suspeitos” que se aproximavam da linha de retirada, uma alegação que o exército israelita contrapôs, afirmando que apenas disparou quando a linha foi abordada. Esta situação frágil realça os imensos desafios de segurança que devem ser superados para que qualquer paz duradoura se estabeleça.













