A primeira fase foca-se na desescalada do conflito, enquanto a segunda aborda as complexas questões da governação, desarmamento e reconstrução de Gaza. A primeira fase do acordo, já em implementação, centrou-se em medidas urgentes para pôr fim às hostilidades. Esta incluiu a instauração de um cessar-fogo, a libertação dos 20 reféns que ainda se encontravam vivos em cativeiro e a troca por 1.968 prisioneiros palestinianos detidos em Israel.
Adicionalmente, esta etapa prevê a devolução dos corpos dos reféns mortos, a retirada gradual das forças israelitas do enclave e a entrada massiva de ajuda humanitária para aliviar a crise vivida pela população.
Após a concretização dos principais pontos da primeira fase, o Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que “a fase dois começa agora mesmo”.
Esta segunda etapa do acordo aborda os problemas estruturais que alimentam o conflito.
Os seus pilares são a reconstrução da Faixa de Gaza, devastada por dois anos de guerra, o desarmamento do Hamas e a definição de um novo modelo de governação para o território.
Embora o Hamas tenha manifestado não ter interesse em permanecer no governo, a sua disponibilidade para entregar as armas é incerta, com relatos díspares sobre esta matéria, o que constitui um dos maiores obstáculos para a paz duradoura.














