Apesar de o grupo palestiniano ter afirmado não ter interesse em permanecer no governo, a sua disponibilidade para entregar as armas é incerta e alvo de relatos díspares.

A realidade no terreno complica ainda mais este cenário.

Desde o início do cessar-fogo, membros das forças de segurança do Hamas foram destacados para várias cidades, mercados e estradas.

Em Shujaiya, foram relatados “intensos combates” entre uma unidade afiliada ao Hamas e clãs armados.

Uma nova “Força de Dissuasão” do Hamas está a realizar operações para “neutralizar indivíduos procurados” e garantir a estabilidade. Esta reafirmação da sua autoridade securitária no terreno colide diretamente com os objetivos da segunda fase do acordo, levantando sérias dúvidas sobre a viabilidade do desarmamento e a transição para uma nova estrutura de governação.