A cimeira de alto nível em Sharm el-Sheikh sublinhou a importância desta colaboração para estabilizar a trégua e delinear os próximos passos para a paz. As negociações que culminaram no acordo decorreram na estância balnear egípcia de Sharm el-Sheikh, com a mediação ativa de delegações do Egito, Qatar e Turquia, para além do apoio crucial dos Estados Unidos. O Egito, em particular, tem sido um anfitrião central para as conversações, sendo no seu território que o acordo de paz foi assinado e onde se realizará uma futura cimeira para debater a reconstrução de Gaza.
A importância da diplomacia regional foi evidenciada na cimeira de alto nível realizada na segunda-feira, que contou com a presença do Presidente dos EUA, Donald Trump, e do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
O encontro visava consagrar o plano de paz, mas também revelou as complexas dinâmicas de poder na região.
A Turquia, apoiada por países árabes, pressionou para impedir a presença do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na cimeira. O primeiro-ministro iraquiano também ameaçou retirar-se caso Netanyahu comparecesse.
Esta oposição resultou na ausência do líder israelita, demonstrando que, embora a colaboração seja essencial para avançar com o processo de paz, as profundas divisões políticas e alianças regionais continuam a moldar o cenário diplomático do conflito.














