Para supervisionar a frágil trégua, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, deslocou-se a Israel para uma visita de dois dias, onde se encontrou com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Vance descreveu a tarefa de desarmar o Hamas e reconstruir Gaza como “muito, muito difícil”, mas mostrou-se otimista, afirmando que a implementação estava a correr “melhor do que o esperado”.
A sua visita coincidiu com a inauguração de um centro conjunto de coordenação israelo-americano para vigiar as tréguas.
Paralelamente, o enviado especial para o Médio Oriente, Steve Witkoff, e Jared Kushner reuniram-se em Telavive com nove dos reféns recentemente libertados pelo Hamas.
O Presidente Trump, por sua vez, adotou uma postura mais dura, ameaçando “erradicar” o Hamas se este voltasse a violar o acordo. “Fizemos um acordo com o Hamas segundo o qual eles vão comportar-se bem e, se não o fizerem, vamos erradicá-los, se necessário.
Vão ser erradicados e sabem disso”, declarou Trump aos jornalistas.
Esta abordagem dupla, combinando diplomacia no terreno com ameaças diretas, evidencia a estratégia de Washington para pressionar ambas as partes a manterem os seus compromissos e a avançarem para a segunda fase do plano de paz.














