Após a implementação da primeira fase, focada na troca de reféns e na ajuda humanitária, a transição para a segunda fase tem sido marcada por desacordos.
Esta nova etapa deve abordar a reconstrução de Gaza, o desarmamento do Hamas e a definição da governação do território.
O vice-presidente dos EUA, JD Vance, reconheceu a complexidade da tarefa, afirmando que “temos uma tarefa muito, muito difícil pela frente, que é desarmar o Hamas e reconstruir Gaza”. Um dos principais pontos de atrito, segundo relatos, é a insistência dos EUA em que o Hamas devolva primeiro os corpos de todos os reféns, enquanto o Egito pressiona para a entrada imediata de uma força internacional. O Hamas, por sua vez, alega que a devolução dos corpos é “praticamente impossível” devido à magnitude da destruição e à falta de equipamento pesado para remover os escombros sob os quais se encontram milhares de vítimas.
No que diz respeito ao futuro político, o Hamas já indicou não ter interesse em permanecer no governo, mas a sua disponibilidade para entregar as armas permanece incerta.
Estas divergências entre os mediadores e as partes beligerantes demonstram os enormes desafios para transformar a trégua atual numa paz sustentável e definir um futuro estável para Gaza.














