Esta frente de combate representa uma violação do cessar-fogo de 2024 e mantém a região sob elevada tensão. Apesar do acordo de cessar-fogo que pôs fim à guerra de 2024, as Forças de Defesa de Israel (FDI) têm intensificado as suas operações em território libanês, alegando visar o grupo xiita pró-iraniano Hezbollah. Recentemente, ataques aéreos atingiram a cordilheira do Antilíbano e o vale de Beqaa, no leste do país, perto da fronteira com a Síria.

Segundo Israel, os alvos incluíam um complexo de treino e uma fábrica de mísseis de precisão. Num outro ataque, as forças israelitas anunciaram ter eliminado Issa Ahmad Karbala, um comandante da força Radwan do Hezbollah, na área de Ain Qana.

O Ministério da Saúde libanês confirmou a morte de pelo menos duas pessoas em ataques nas cidades de Janta e Shmustar.

O primeiro-ministro libanês, Nawaf Salam, exigiu que Israel se retire dos cinco pontos que ainda ocupa em território libanês e “cesse os ataques contínuos”. Paralelamente, os Estados Unidos aumentam a pressão para que o Hezbollah entregue as armas ao exército libanês. O enviado norte-americano Tom Barrack alertou que, se Beirute continuar a hesitar, “Israel poderá agir unilateralmente e as consequências serão graves”, sublinhando a urgência de o exército libanês ter o monopólio das armas.